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Milagres existem?


Recentemente, ouvindo um palestrante discorrer sobre a saúde numa perspectiva espiritual, me chamou a atenção quando ele propôs uma mudança radical de paradigma, definindo milagre como o processo de adoecimento e não o seu contrário, como usualmente fazemos.

Segundo ele, se um milagre é algo extraordinário, que derroga as leis naturais, a doença é um milagre, por ser absolutamente contrária às leis naturais de manutenção da vida.

Hipoteticamente, se a vida seguisse seu curso da forma mais natural possível, teríamos uma vida muito mais saudável, por serem a maciça maioria das doenças causadas pelo próprio indivíduo a partir de seus hábitos e desvirtuamentos. Comemos mal e em excesso, nos movimentamos pouco, nos expomos pouco à natureza num sentido de respirar ar puro, beber água de fontes naturais, andar descalço, tomar banho de sol e de mar, enfim nutrindo nosso corpo sutil das energias salutares provenientes da mesma natureza que forneceu os elementos básicos para a constituição de nossa organização física.

Movimentos atuais de reconexão com a natureza, como busca por alimentação orgânica, meditação, turismo ecológico, exercícios físicos igualmente mais orgânicos como Pilates, Yoga, Chi Kung, Lian Gong, etc, tudo isso vem mostrando o anseio natural, quase instintivo do ser buscando sair do "milagre" e voltar para como deveria mesmo ser.

Esses tais milagres da modernidade têm feito surgir patologias e desequilíbrios com uma força e uma resistência às mais variadas terapêuticas como jamais se imaginou. A quantidade e a precocidade de casos de câncer de todo o tipo, tem alarmado a comunidade médica. Diabetes, hipercolesterolemia, problemas cardiovasculares, estresse, hipertensão, insônia, alterações hormonais deixaram de ser exceção para se tornarem corriqueiros. A obesidade é uma verdadeira praga mundial, distribuída democraticamente entre todas as classes sociais, idades, raças e gêneros, nutrindo toda a sorte de patologias metabólicas. Alergias e doenças autoimunes dos mais variados tipos e intensidade, vêm atestando a dificuldade de conexão com o natural em nós e fora de nós.

Afinal, onde está o natural? E quantos alertas a mais serão necessários para que possamos abrir os olhos para a realidade artificial que construímos para nós?

A doença, no mas das vezes, é apenas um sinal de alerta. É campainha tocando para acordar quem sonha com um poder que não tem, o de se afastar da natureza de onde veio.

Por outro lado, é lindo verificar quantas pessoas estão chegando em consultórios de práticas energéticas ou integrativas como Acupuntura, Homeopatia, Antroposofia, Ayurveda, entre outras, e estão reencontrando o equilíbrio fisiológico e a qualidade de vida, com a remissão de muitos de seus sintomas, pois os alarmes não se fazem mais necessários. A rota foi corrigida. A pessoa entendeu o recado e fez a lição de casa.

Não há castigos provenientes da ira divina ou punições das leis do carma.

O que há são leis naturais às quais, querendo ou não, estamos todos submetidos.

Se nossa prepotência nos faz querer derrogar estas leis, fazendo-nos crer superiores a elas, os milagres haverão de acontecer. Não como imaginamos ou desejamos. Mas vão acontecer.

Simples assim!

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